quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

CLICK

Bom, hj posso dizer que muitas coisas encaixaram o quebra cabeça.

Sim, hj posso assumir que sinto saudades de coisas mínimas (sei que é neura, mas acho que não assumir que sim sinto falta delas, me fazia sofrer imensamente mais). Sinto falta de quando estava entrando na adolescência e tinha uma família gde, da casa (digo o local e casa, não apto) do meu pai, das brigas com a minha irmã, das folias com meu irmão, de muita coisa.

Parece piegas eu sei, mas dia 07 de março faz 12 anos que meu pai saiu de casa, acho que por mais que mentisse para mim mesma, que isso foi bom (sim, por um lado foi pq papis e mamys não tinham condições de viverem mais juntos) eu acabei me fazendo de filha forte e segura, passando uma imagem não que não fosse real, mas digamos "forçada" a filha caçula mimada cresceu rápido demais, perdi a noção dos limites entre o ser independente e a filha protegida. Com 12 anos conversava de assuntos "adultos" demais, resolvia problemas, fui psicóloga, terapeuta. Me vi inserida num mundo onde as pessoas tinha mais 25 anos...

Sim foi bom, não tenho do que reclamar, mas tb de certa forma abafei a menina frágil e solitária que só queria o colo do pai. Hj vejo que por me fazer de tão forte e independente perdi o contato com ele, por ser tão mulher-maravilha e não aceitar o "jogo" da nova família dele. Hj assumo que sim sinto muitooo a falta dele, de ter ele do meu lado e ter pai. Em 8 anos tive medo de ver isso, de sentir o qt ele sempre foi e será importante na minha vida, mesmo estando longe. Que a minha teimosia, meu senso cricri eh dele, sim e como sempre brincavam a FLAVINHA existe(pra quem não sabe meu pai chama-se Flávio).

Hj assumo que foi imaturidade minha bancar a fortona, mas fazer o que aprendi que era o correto e na época foi a melhor coisa, a melhor decisão que poderia ter tomado.

O jogo do relacionamentos está aí (explicação do Bru, que por sinal amei). Fui independente e forte demais onde deveria ter apenas recuado um pouco nos limites e ter vivido, chorado mais e jogado diferente.

Hj vejo onde está a minha barreira - excesso de independência sim! Não é maxismo é apenas aprender a conviver com o outro, saber onde posso juntar, separar e que não somos auto-suficientes. Aceito pitacos rsrsrs

É isso é só um desabafo

Bjs

Flá